Jun 6, 2009

Dazaifu, Casamento, Vagalumes

Em 6 de maio, fui para Dazaifu de trem. Esta foto mostra a estação Tenjin - a parte verde é uma cascatinha de água. Um dos lugares famosos de Dazaifu é o Museu Nacional de Kyushu. Sua arquitetura é muito bela e o prédio é espelhado.
A exposição sobre o Tibet já está no fim de sua temporada, então o museu estava lotado de pessoas andando devagar entre as obras expostas. Até excursão tinha.
Provavelmente, eu era a que andava mais depressa entre tudo. A exposição é muito interessante, cada obra tem uma placa com um texto em japonês, mas como sabia que o museu era grande, pensei que não iria valer muito a pena seguir a velocidade dos velhinhos curiosos e procurar os kanjis no dicionário eletrônico.
Lá dentro não se pode tirar fotos. Gostei da entidade budista que possui 1000 braços e 11 cabeças. Pesquisei e entendi o seguinte: Tchenrezi fez o voto de não descansar até que tivesse libertado todos os seres em todos os reinos do sofrimento. Percebeu depois de algum tempo, a quantidade de seres miseráveis que ainda precisavam de salvação por maior que fosse o seu esforço.
No seu desespero, virava sua cabeça para todos os lados de onde ouvia um lamento, uma dor, até que se partiu em onze pedaços. Outro buda veio ao seu encontro e transformou cada pedaço em uma nova cabeça, para que ele pudesse ouvir pedidos de ajuda vindos de todas as direções. Para alcançar o maior número de seres ao mesmo tempo, seus braços também se fragmentam em mil pedaços - pedaços estes que também foram transformados em novos braços, por isso Tchenrezi às vezes é visualizado com 11 cabeças e 1000 braços.
Alguns objetos podem até ser tocados mas são poucos. Além da exposição sobre o Tibet, vi a exposição permanente do museu.
Nesta hora me senti melhor, pois fiz empréstimo de fone de ouvido e um gravador para carregar no pescoço. De acordo com o número escrito no vidro da obra, você ouve uma breve explicação (inglês, chinês, koreano ou japonês). Mesmo assim, o museu não dispensa os monitores. Em cada sala, fica uma funcionária sentadinha, parecendo uma obra estática também. rs
Ao redor do museu, há um jardim muito bonito e um lago.
Até tartaruga, tem.E muitas árvores.
Na saída do museu, há uma esteira a caminho da estação de trem. As luzes mudavam de cor. Azul...
Amarelo...
Violeta...
Depois, há uma escada rolante muito alta.
O pior é que eu cheguei por outra entrada e fui de escadas normais (escadaria). Mas que bom, pois passei por mais lugares. Quero andar muito nessa vida ainda, quero andar por todos os caminhos possíveis em que minha mãe nao pôde caminhar.
Há um parque infantil bem perto do Museu.
Muitas flores...
Você pode almoçar vislumbrando a paisagem...
E perceber os insetos nas plantinhas... Pena que o zoom da máquina não alcançou mais.
Queria estar com uma dessas lentes nessa hora:
Este é o templo famoso em Dazaifu.
A árvore deve ser tão antiga que precisou de postes para suporte.
O moti é feito na hora com recheio de azuki, o feijão doce. As senhoras deixaram eu tirar foto e até sorriram.
Havia um show (será que playback?) no centro do lago.
Consegui até ver um parte de um casamento japonês. Enquanto o noivo típico japonês usa um kimono preto, a noiva usa um kimono branco com uma peça muito elaborada que é colocada na cabeça, adornada com flores, pérolas e pendentes de ouro, todos eles significando boa-sorte para o casal.
Os convidados seguem atrás... As convidadas mais novas e as amigas da noiva vestem cores fortes, enquanto que as convidadas mais idosas usam kimonos escuros.
Assistente da sombrinha e o carregador do rádio presentes!
Pose para foto, mas a assistente da sombrinha continua ativa.rs Repare que o kimono é bem bonito e é feito de seda tradicionalmente. Deve custar uma nota.Outros personagens entram em ação, além da assistente de sombrinha e carregador de rádio, vejam a figurinista e a câmera!Será que quando eles tiverem filho, irão também usar uma "coleira"?Eu jurava que era de brinquedo. Os japoneses tem muitos brinquedos que imitam animais. Mas reparei que era muito perfeito e os passarinhos começaram a sacudir a cabeca para se coçar. Então percebi alguns cocozinhos também. Ou seja, não eram de brinquedo!!!
Pincéis gigantes para caligrafia:
Malinhas infantis criativas, quase comprei. rs
Você concorda com esta frase? Quando estamos sozinhos, queremos estar com alguém. Quando estamos com alguém, queremos ficar sozinhos.
No fim da tarde do dia 6 de junho, fomos ver os vagaLumys, mas antes comemos um bocado. hehe

Churrasco dos japoneses é de milho, linguicinha, frango, yakissoba, batata e poucas carnes. rs
Um vagalume...
Vários vagalumes... Ahm... o pontinho maior era uma gota de chuva na lente.rsss
Foi um dia e tanto!!!!

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